amazon 1

Piora da pandemia justifica restrições, mas comércio precisa de apoio do governo, diz ACSP

Por Raimundo Bezerra em 04/03/2021 às 14:20:31

"-//W3C//DTD HTML 4.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/REC-html40/loose.dtd">


Empresários pedem maior critério regional na definição das medidas para garantir a sobrevivência das empresas no período de maior fechamento da economia O agravamento da pandemia justifica as restrições mais duras ao funcionamento das atividades não essenciais adotadas pelo governo de São Paulo, na avaliação das associações comerciais do Estado, mas os empresários pedem apoio do poder público e maior critério regional na definição das medidas para garantir a sobrevivência das empresas no período de maior fechamento da economia.

“Estas medidas tornam-se inevitáveis para controlar o impacto da transmissibilidade do vírus no curto prazo e evitarão o colapso total do sistema de saúde, além de frear a taxa de mortalidade”, afirma em nota Alfredo Cotait Neto, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Na quarta -feira (3), o governador João Doria (PSDB) anunciou a volta de todo Estado para a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo. Nela, apenas atividades consideradas essenciais podem continuar funcionando. Estabelecimentos como shoppings, academias, restaurantes, bares e comércios de rua não podem abrir. As medidas valem a partir de sábado (6) e devem ficar em vigor até 19 de março.

Segundo Cotait, a quarentena prolongada, sem “medidas complementares” do governo estadual, debilitou fortemente a capacidade de sobrevivência dos estabelecimentos comerciais, assim como a manutenção de empregos e a renda de grande parte da população. Por isso, afirma, o ideal, agora, é que as restrições sejam monitoradas de acordo com cada localidade, com impedimentos mais duros onde for necessário, mas “com critérios para evitar sacrifícios além dos necessários para empresas, trabalhadores e população”.

Auxílio emergencial e ICMS

O presidente da Facesp, que também preside a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), pede, ainda, que governo e Congresso aprovem com rapidez a renovação do auxílio emergencial e de outras medidas para a preservação de empregos. “Ressaltamos, no entanto, que o Estado e os municípios também precisam contribuir para amenizar os custos econômicos e sociais das restrições.”

“No caso do Estado, pedimos a imediata revogação do aumento do ICMS, além da suspensão dos impostos estaduais e municipais durante os próximos meses, com posterior parcelamento e carência”, conclui o empresário.

Fonte: VALOR ECONOMICO

Tags:   Valor
Comunicar erro
AMAZON 2

Comentários

AMAZON 3