Segundo a polícia, Ronaldo estava em uma festa rave no bairro Alto Boqueirão e foi com um grupo até a casa de Joe Mateus, que foi preso na última sexta-feira (13), no centro de Curitiba. Nesta festa, onde provavelmente todos estavam alcoolizados, Ronaldo teria tido atitudes que não agradaram algumas pessoas. O delegado preferiu não falar que atitudes teriam sido essas, mas ressaltou que nada justificaria o espancamento até a morte.
"Não nos cabe aqui julgar a vítima. Nada justifica a tortura e morte de outra pessoa, seja que conduta tivesse", afirmou.
Dias após o crime, um vídeo gravado com o professor em uma festa rave na sexta-feira (29), começou a circular nas redes sociais. As imagens foram gravadas horas antes de o professor ser encontrado morto (assista aqui).
O corpo do professor estava há dois quilômetros do zoológico municipal de Curitiba, no bairro Alto Boqueirão, na manhã do dia 1º de dezembro, enrolado em um tapete e amarrado com fios elétricos dentro do próprio carro, além de estar com uma peça íntima feminina dentro da boca.
"A peça íntima na boca tinha como objetivo humilhar a vítima e também impedir que gritasse", completou o delegado. O professor também tinha diversas lesões na cabeça, que podem ter sido feitas com prego, martelo e marreta.
A polícia pede ajuda da população para localizar Guilherme de Jesus Oliveira, de 30 anos, que teria participado diretamente do crime.
"Até agora, um joga a culpa no outro e nenhum assume o crime. Mas vamos fazer acareações e a reconstituição de tudo que aconteceu para finalizarmos o inquérito e definirmos assim a participação de cada um. É importante a população nos ajudar para encontrarmos o Guilherme", finalizou O delegado Tito Barichello.
Qualquer informação sobre o crime ligar para 0800-643-1121.