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Anatel cria regras mais duras para autorizar TV Box

Requisitos serão obrigatórios a partir de 11 de setembro, informou a Anatel. Aparelhos continuam a ser vendidos ilegalmente

Por Mariah Aquino em 14/07/2023 às 20:51:55

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ampliou os requisitos técnicos para a certificação de Smart TV Box, dispositivo com sistema operacional que conecta a TV a uma fonte de sinal para acessar conteúdos no formato digital. Os aparelhos são popularmente conhecidos como "gatonet".


Segundo a agência, os novos requisitos serão obrigatórios a partir do dia 11 de setembro e visam conter a disseminação de "equipamentos voltados à pirataria de obras audiovisuais e que colocam em risco a segurança de usuários e das redes de telecomunicações".


Com regras mais duras para certificar os equipamentos, o processo de avaliação da conformidade passa a conter a verificação da presença de funcionalidades que permitem a violação de direitos autorais de obras audiovisuais.


"Foi identificada vulnerabilidade de segurança cibernética devido à presença de porta de comunicação não documentada que pode ser usada para ataques cibernéticos como: a invasão da rede local do usuário, o roubo de informações pessoais e o ataque de negação de serviço", informa a Anatel.


Exigências


Entre as verificações que passarão a ser feitas pelo equipamento está a de checar a existência de software ou aplicativo por padrão no produto que esteja em lista de equipamentos ou softwares irregulares.


Também será verificado se o equipamento é fornecido com facilidades para alteração de características de seu sistema operacional – ou se o equipamento permite a instalação de aplicativos de terceiros não verificados em loja oficial.


Por fim, será verificado se constam – em páginas da internet do fabricante ou do seu representante nacional, no manual do produto ou em qualquer outra documentação relativa ao equipamento – informações ou instruções sobre utilização, atualização ou instalação de softwares ou aplicativos destinados ao acesso ilícito a conteúdo audiovisual.


Com informações da Agência Brasil.



Texto: Mariah Aquino

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles



Fonte: Metrópoles

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