Cerca de dois milhões de brasileiros vivem com alguma forma de demĂȘncia. A expectativa é que esses nĂșmeros tripliquem até 2050. Entre elas, a que prevalece na população acima de 65 anos estĂĄ o Alzheimer. Como forma de chamar atenção para o tema, o deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), propôs e teve aprovado nesta quarta-feira, 5/7, o Projeto de Lei (PL) nÂș 105/22, que estabelece diretrizes para o enfrentamento do Alzheimer e outras doenças mentais. A proposta segue para sanção governamental.
"O Alzheimer e outras doenças mentais ocasionam perdas de funções cognitivas, memória, atenção e orientação, que comprometem a funcionalidade da pessoa e interferem na vida do paciente e da famĂlia. Nossa intenção, com essa lei, é facilitar o mĂĄximo possĂvel o acompanhamento desse paciente, garantindo sua melhor condição de vida e que sua famĂlia tenha melhores meios para lidar com as limitações que essas doenças provocam. O Brasil estĂĄ mais envelhecido e nós precisamos legislar em função disso também, dessa longevidade, propondo melhor qualidade de vida para essa parcela de brasileiros", afirmou.
A proposta prevĂȘ que o indivĂduo acometido pelo Alzheimer e outras doenças mentais, bem como seus representantes legais, tenham à disposição um sistema de apoio para ajudar a famĂlia a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente, e que haja atendimento interdisciplinar para as necessidades clĂnicas e psicossociais, bem como o estĂmulo para que o paciente viva o mais ativamente possĂvel.
"Precisamos estabelecer diretrizes para a implementação de uma polĂtica estadual que permita o amparo necessĂĄrio. Nossa lei prevĂȘ avanços para o diagnóstico, para o tratamento, acompanhamento e para a melhor qualidade de vida do paciente, dos familiares e cuidadores", disse.
Sintomas
Além da perda de memória, os sintomas de Alzheimer incluem, entre outras coisas, problemas para completar tarefas que antes eram fĂĄceis; mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares; problemas com a comunicação, tanto escrita como falada; confusão sobre locais, pessoas e eventos e alterações visuais, como problemas para entender imagens.
Foto: Divulgação/Assessoria
Fonte: Aleam