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Maior narcossubmarino da Colômbia é encontrado com cocaína no Pacífico

A embarcação foi apreendida pela Marinha da Colômbia com três toneladas de cocaína no Oceano Pacífico

Por Maria Eduarda Portela em 12/05/2023 às 20:21:43

A Marinha da Colômbia anunciou, nesta sexta-feira (12/5), ter apreendido o maior narcossubmarino da história do país com três toneladas de cocaína no Oceano Pacífico. A embarcação foi interceptada na última terça (9/5) quando seguia para América Central, em uma das rotas utilizadas para o tráfico de drogas para os Estados Unidos.


O submarino é um tipo de embarcação semisubmersível, equipado e adaptado para o atender às necessidades do narcotráfico.


Foram presos três homens colombianos no embarcação, com 30 metros de comprimento e três de largura, e encaminhados para a cidade de Tumaco para prestar esclarecimentos à Justiça sobre as drogas. Os suspeitos declararam que foram "obrigados por uma organização do narcotráfico a embarcar e levar o semissubmersível com o alcaloide para a América Central", informou a Marinha.


A apreensão foi compartilhada pela Marinha da Colômbia nas redes sociais. Confira:


"Interceptou a maior embarcação semissubmersível que navegava com cocaína, na área geral do Pacífico Sul, tripulada por 3 sujeitos transportando em seu interior 30583 Kg de cocaína, com apoio da Força Aérea", escreveu.


Segundo a Marinha, as drogas foram avaliadas em US$ 103 milhões (cerca de R$ 507 milhões). Além disso, os militares informaram que este é o maior semissubmersível identificado desde o início dos registros na Colômbia, em 1993.


Nos últimos 30 anos, a Marinha colombiana apreendeu 228 navios carregados de drogas no Oceano Pacífico que tinham como destino final os Estados Unidos ou cruzar o Atlântico para à Europa.


Na Colômbia, a construção, comercialização, posse e transporte de semissubmersíveis é crime, com pena de até 14 anos de prisão. A embarcação rústica percorrem uma maior distância nos oceanos e são difíceis de serem localizados pelas autoridades.



Texto: Maria Eduarda Portela

Foto: Reprodução


Fonte: Metrópoles

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