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Polícia diz que versão da mulher de morador carbonizado tem "muitas contradições"

Por Raimundo Bezerra em 30/08/2019 às 12:00:15

"A versão da esposa tem várias contradições. Ela conta que depois que homens invadiram a casa na madrugada ela pegou a bolsa e saiu de carro para avisar a polícia, saiu correndo, não pegou o celular, a chave do carro estava na ignição e o portão aberto. Porém, a princípio, ela está sendo tratada como testemunha e não suspeita", disse o delegado.

Segundo Dantas, não há dúvidas de que Bini foi executado e a casa foi incendiada com o objetivo de apagar vestígios.

"A casa foi incendiada para apagar qualquer prova do crime e há a possibilidade do morador ter sido morto ainda na residência. Ele foi enrolado com um varão de cortina e levado para um local próximo com o objetivo de retirar a relação do corpo carbonizado com o incêndio na casa", completou.

Imagens

Nesta imagem aparece a caminhonete da vítima passando

Na sequência, a mesma câmera mostra o Palio da mulher da vítima passando:

 

 

A polícia conseguiu imagens de câmeras de segurança que mostram a caminhonete preta da vítima passando na região na madrugada desta quinta-feira. Na sequência, aparece o Palio da esposa passando também. A hipótese é que a caminhonete já estivesse com o corpo de Bini na carroceria. Fica a dúvida então como o Palio da esposa aparece passando pelo local depois.

"Sabemos que há o envolvimento na situação de três veículos: a caminhonete, o Palio da esposa e um terceiro carro escuro. Estamos recolhendo evidências", diz o delegado.

No depoimento, segundo a polícia, a esposa disse que o relacionamento seguia bem e que ela acordou de madrugada com a casa invadida e saiu pra buscar socorro.

"Ela disse que houve uma confraternização na casa na noite anterior, que eles foram dormir e tinham uma viagem marcada para as 15 horas de quinta. na madrugada, por volta das 3 horas, foram surpreendidos por homens que entraram na casa e ela saiu buscar socorro", afirmou o delegado.

Casa foi incendiada – Foto Banda B

Família

A família de Bini disse que ele era uma pessoa tranquila, sem envolvimento com o crime e não tinha desafetos. A irmã da vítima reconheceu um cordão que estava no corpo carbonizado. Apenas exames complementares poderão apontar a identificação oficial.

O crime

O corpo de Bini estava a uma distância de, aproximadamente, 8 quilômetros da casa dele, que foi incendiada. A casa fica na Antônio Bini, no Jardim Bela Vista, em Almirante Tamandaré. A família reconheceu a cortina que a vítima estava enrolada, informando que ela poderia ser do quarto do casal.

A casa foi incendiada por volta das 4 horas, desta quinta-feira (29), e Bini, que era dono do local, não tinha sido localizado. A mulher, que estava morando junto com ele, chegou uma hora depois do incêndio dizendo que roubaram o celular dela, disseram vizinhos.

Outra moradora da região, que não será identificada, foi informada pela esposa de Bini de que dois homens entraram na casa, durante a madrugada. "Ela disse que dois homens entraram na casa, então o homem lutou e pediu para ela correr. Ela pegou o carro e saiu. Quando voltou, a casa já estava pegando fogo e o marido não estava lá. Ela contou que eles iriam viajar cedo e também que ele estava com a arma carregada quando os homens entraram. Está tudo muito estranho", contou no local.

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