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'Vale tudo' liberado

Lira: Polícia Legislativa não irá mais impedir briga entre deputados

Decisão do presidente da Câmara dos Deputados acontece depois que parlamentares quase foram às vias de fato


O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), anunciou, nesta terça-feira (11/6), que a Polícia Legislativa não irá mais impedir brigas de parlamentares. A medida é adotada depois que congressistas protagonizaram uma confusão na semana passada, em que por pouco não foram às vias de fato.


"Com relação a essas agressões que ultrapassam o limite da racionalidade, não há mais o que pedir. Não há mais o que alegar", destacou Arthur Lira.


O presidente da Câmara dos Deputados destacou que a Polícia Legislativa irá proteger os deputados apenas de eventos extremos e não irá interferir em discussões entre parlamentares da Casa Legislativa.


"A Polícia Legislativa, daqui para a frente, está impedida de entrar no meio de uma discussão de dois parlamentares. Eles vão chegar às vias de fato, se quiserem brigar. Se acham que esse é a maneira de resolver, eles vão brigar. Ela vai proteger o parlamentar de problemas externos, um parlamentar contra outro, se acharem que vão resolver as vias de fato, eles vão chegar às vias de fato e a Polícia Legislativa não entrará mais nesse debate", enfatizou Lira.


Durante a discussão da denúncia contra o deputado André Janones (Avante-MG), suspeito de ter praticado "rachadinha" no Conselho de Ética, o colegiado foi tomado por uma balbúrdia protagonizada por Janones e Nikolas Ferreira (PL-MG). A discussão não partiu para agressão física porque outros parlamentares e a Polícia Legislativa impediram.


No mesmo dia, a deputada Luiza Erundina (PSol-SP) passou mal durante discussão do Projeto de Lei (PL) nº 1.156/2021, na Comissão de Direitos Humanos. Na ocasião, os deputados Marco Feliciano (PL-SP) e Paulo Bilynskyj (PL-SP) se manifestaram contra a proposta.


Por conta dos eventos, o presidente Lira protocolou, nesta terça, uma mudança no requerimento da Casa Legislativa para suspender o exercício do mandato do deputado por quebra de decoro parlamentar caso haja novas confusões como aquelas da semana passada.



Texto: Maria Eduarda Portela

Foto: IGO ESTRELA/METRÓPOLES @igoestrela



Metrópoles

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