Na manhã desta terça (28/11), o Ministério Público de Goiás (MPGO) deflagrou a terceira fase da Operação Penalidade Máxima, com o objetivo de buscar novas provas sobre a participação de jogadores em partidas suspeitas de terem sido manipuladas no futebol brasileiro.
Sete partidas são alvo da investigação nesta fase:
Flamengo 1 x 2 Avaí (foto em destaque) – Brasileirão Série A em 2022
Náutico 1 x 3 Sampaio Corrêa – Brasileirão Série B em 2022
Criciúma 2 x 1 Náutico – Brasileirão Série B em 2022
Goiânia 2 x 1 Aparecidense – Campeonato Goiano em 2023
Goiás 2 x 0 Goiânia – Campeonato Goiano em 2023
Nacional 2 x 1 Auto Esporte – Campeonato Paraibano em 2023
Sousa 4 x 0 Auto Esporte – Campeonato Paraibano em 2023
Foram 10 mandados de busca e apreensão cumpridos nas cidades de Bataguassu (MS), Nilópolis (RJ), Goiânia (GO), Votuporanga (SP), Santana do Parnaíba (SP), São Paulo (SP), Campina Grande (PB) e Volta Redonda (RJ). Por ora, houve apenas a apreensão de documentos, sem prisões.
Resultados
A Operação Penalidade Máxima já resultou em punições para 12 jogadores. As partidas da Série B entraram no foco após o volante Romário, do Vila Nova, ter sido flagrado negociando com uma organização criminosa para ajudar na manipulação dos resultados.
Apesar de alguns nomes menores, atletas de grandes clubes começaram a aparecer, como o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos, e o atacante Alef Manga, que estava no Coritiba. Veja os nomes que já foram punidos e as penas recebidas:
Ygor Catatau (banido do futebol)
Matheus Gomes (banido)
Gabriel Tota (banido)
Eduardo Bauermann (360 dias de suspensão)
Alef Manga (360 dias)
Paulo Sérgio (600 dias)
Paulo Miranda (720 dias)
Fernando Neto (360 dias)
Mateusinho (600 dias)
André Luiz (600 dias)
Moraes (720 dias)
Kevin Lomónaco (360 dias).
Texto: Rômulo Maia
Foto: Marcelo Cortes / Flamengo
Fonte: Metrópoles