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Esposa e filho de Faustão vão à Câmara defender PL de doação de órgãos

João Guilherme Silva e Luciana Cardoso se reuniram com diversas bancadas nesta tarde de terça (12/9)

Por Sandy Mendes em 12/09/2023 às 20:30:16

Nesta terça-feira (12/9), o filho e a esposa do apresentador Fausto da Silva, Faustão, compareceram à Câmara dos Deputados, em Brasília, para conversar com os parlamentares acerca de um projeto de lei que prevê alterações na legislação brasileira sobre doação de órgãos. João Guilherme Silva e Luciana Cardoso se reuniram com diversas bancadas nesta tarde.


O apresentador de 73 anos passou uma cirurgia de transplante de coração no dia 27 de agosto e recebeu alta hospitalar no último domingo (10/9).


O projeto de lei colocado em pauta pelos familiares do Faustão trata da doação presumida, a qual assume que todo cidadão é um doador de órgãos em potencial. O texto foi protocolado pelos deputados Marangoni (União-SP) e Maurício Carvalho (União-RO) em abril deste ano.


"A presença da família do apresentador Fausto Silva no Congresso Nacional ressalta a importância da nossa proposta que está em tramitação na Câmara dos Deputados. Nosso principal objetivo é sensibilizar os deputados para que o projeto seja apreciado o quanto antes pelo plenário", disse Marangoni.


A principal mudança proposta é a doação presumida de órgãos, ou seja, todos os brasileiros seriam automaticamente considerados doadores, a menos que declarem o "não desejo" na identidade nacional.


"A gente acredita que isso facilita e vai facilitar, não só as 60 mil pessoas que esperam um transplante, tirando a burocracia da família (…) Acho que é uma pauta para todo o Brasil. Quem hoje não está na espera, pode ser que um dia venha a estar. É uma espera angustiante. A gente espera que ninguém passe por isso", disse a esposa do apresentador.


Atualmente, a legislação brasileira permite que a família tenha a palavra final sobre a doação de órgãos, mesmo se a pessoa tiver manifestado seu desejo em vida. Isso cria um obstáculo para garantir que a vontade do doador seja respeitada, o que levou à necessidade de uma reforma na legislação.




Texto: Sandy Mendes
Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles


Fonte: Metrópoles

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