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Facção Los Lobos reivindica morte de Villavicencio no Equador

Los Lobos é a 2ª maior organização criminosa do Equador, com cerca de 8 mil membros. Além de reivindicar o crime, ameaça outros políticos

Por Letícia Cotta em 10/08/2023 às 10:00:09

A facção criminosa Los Lobos, a segunda maior do Equador, reivindicou o assassinato do candidato à Presidência do Equador Fernando Villavicencio, nessa quarta-feira (9/8).


Em vídeo divulgado nas redes sociais, a Los Lobos assume a autoria do crime e também ameaça outros políticos, como o presidenciável e economista Jan Topic. Nas imagens, é possível observar vários homens encapuzados e armados.


"Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados. Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo", anunciou o grupo de homens.


Além disso, seis suspeitos foram presos por possível envolvimento no assassinato de Villavicencio. Não se sabe, ainda, se eles pertenciam ao grupo.


Estima-se que a Los Lobos tenha em torno de 8 mil integrantes, com foco, principalmente, no tráfico internacional de drogas, em especial a cocaína.


Villavicencio declarou, na semana passada, que vinha recebendo ameaças da facção Los Choneros, especializada em extorsão, tráfico de drogas e homicídios, e grupo do qual a Los Lobos se originou.


As autoridades equatorianas, contudo, não vinculam oficialmente a morte de Fernando Villavicencio a Los Lobos. O Itamaraty lamentou o ataque ao candidato.


Fernando Villavicencio foi assassinado a tiros em Quito, na noite de quarta-feira (9/8). O candidato fazia um comício político no Colégio Anderson, quando foi atingido pelos disparos.


Segundo pesquisa publicada pelo jornal El Universo, Fernando Villavicencio aparecia como 5º colocado na corrida pelo Palácio de Carondelet, sede do governo. O também jornalista investigativo era conhecido por apoiar as causas indígenas e trabalhistas.



Texto: Letícia Cotta

Foto: Reprodução/Redes Sociais



Fonte: Metrópoles

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