O presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou nesta quinta-feira (14/7) juízes eleitorais que, segundo ele, querem, "de toda a maneira", tirá-lo do páreo da disputa pelo Palácio do Planalto.
Durante entrevista coletiva no Maranhão, o atual chefe do Executivo federal lembrou que o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, disse que deve pautar para o mês de agosto representações contra as motociatas realizadas por Bolsonaro. O presidente da República também citou a juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, do Rio Grande do Sul, que disse entender que a bandeira do Brasil será considerada propaganda eleitoral a partir do início oficial da campanha, em 16 de agosto.
"Eu vou a qualquer lugar do Brasil. A aceitação é excepcional. [
] Motociata é espontânea. O Fachin quer botar em julgamento agora, no mês que vem, a proibição de motociata. Agora há pouco uma notícia de uma juíza eleitoral que quer proibir bandeiras do Brasil nos meus eventos. Isso é o cúmulo do extremismo da boçalidade, que quer, de toda a maneira, me tirar do páreo", afirmou Bolsonaro.
Questionado se tem confiança em sua reeleição, o presidente disse que tem certeza que continuará no comando do Planalto.
"O sentimento que eu tenho, uma certeza que eu tenho, perante a opinião é que eu estou muito bem. [
] Eu tenho certeza, tenho confiança na reeleição", declarou, dizendo que seu principal adversário político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), "não tem público" e "é vaiado o tempo todo".
Pesquisa do Instituto Datafolha, uma das mais renomadas do país, mostrou no mês passado que Lula tem 47% no primeiro turno, contra 28% de Bolsonaro. Em um eventual segundo turno, o levantamento mostrou que o petista Lula tem 57% e o atual presidente tem 34%.
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Texto: Mayara Oliveira
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Fonte: Metrópoles