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Operação Aliquam prende membros de organização criminosa envolvida em esquema de golpes pela internet

Grupo criminoso é suspeito de causar de até R$ 500 mil a um banco

Por Divulgação em 06/07/2021 às 14:28:28

Coordenada pela Secretaria de Segurança PĂșblica do Amazonas (SSP-AM), a PolĂ­cia Civil do Amazonas (PC-AM), em conjunto com a PolĂ­cia Militar (PMAM), deflagrou a operação "Aliquam", que resultou na prisão de membros de uma organização criminosa suspeita de aplicar golpes milionĂĄrios no Banco do Brasil.




A operação teve inĂ­cio nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (06/07). Foram cumpridos mandados de prisão, busca e apreensão na capital e no municĂ­pio de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus).


Ao todo, cinco homens foram presos. Entre eles, um funcionĂĄrio dos Correios. Um dos lĂ­deres da quadrilha, identificado como Donis Monteiro Ferreira, de 22 anos, estĂĄ foragido. Segundo as investigações, a organização criminosa causou um prejuĂ­zo para o Banco do Brasil nos valores que variam entre R$ 300 mil a 500 mil.




Na ação, foram apreendidos R$ 7.130, dois rĂĄdios comunicadores, quatro motocicletas, um veĂ­culo modelo pick-up, documentos de "laranjas", cartões e mĂĄquinas de cartões.


Segundo o secretĂĄrio de Segurança PĂșblica, coronel Louismar Bonates, esta foi uma operação integrada, com 140 policiais civis e militares, que alcançaram resultados exitosos em combate à criminalidade.


"Essa foi uma operação desencadeada em cima de investigações que estavam sendo feitas e foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e prisão, com objetivo de combater esse crime virtual que estava acontecendo em Manacapuru. Nós tivemos um acréscimo durante a pandemia no nĂșmero de crimes cibernéticos e essa é uma resposta da PolĂ­cia Civil em combate a esse crime", afirmou.


Investigações


Conforme o delegado Heron Ferreira, titular da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), as investigações iniciaram após registro de uma denĂșncia crime do jurĂ­dico do Banco do Brasil, em fevereiro deste ano, informando sobre os golpes sofridos.


"Iniciamos as investigações, mas percebemos que havia fraudes financeiras e, como apoio técnico, começamos a integrar as ações com a Especializada em Defraudações. Essa quadrilha agia da seguinte forma, eles usavam o aplicativo do banco para solicitar empréstimos, vĂĄrios empréstimos, e dividiam o dinheiro com os laranjas, que eles utilizam os nomes e dados para praticar o crime. Além desses dados, eles também falsificavam informações para conseguir sacar o valor", informou.


De acordo com o delegado Denis Pinho, titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (DERFD), os membros da organização criminosa cooptavam "laranjas", geralmente pessoas humildes, com proposta de dividir os valores dos empréstimos. Os suspeitos solicitavam entre R$ 5 mil e R$ 10 mil para o banco, fraudavam documentações e ficavam com 30% do valor do empréstimo e o restante eles pagavam os "laranjas".


"Eles chegavam a realizar, no aplicativo do banco, 20 a 30 cadastros por dia na tentativa de solicitar valores, um volume muito grande, e esse funcionĂĄrio dos Correios era um braço da organização criminosa que desviava os cartões solicitados e entregava ao lĂ­der da quadrilha. O dinheiro adquirido com o golpe era utilizado para comprar bens próprios como veĂ­culos, viagens. Os presos são lĂ­deres da organização criminosa", relatou.


Presos


Idioney da Silva Lima, 31 anos, Carlos Daniel Andrade, 19 anos, Diogo Wanderley Gomes da Silva, 35 anos, Rosivaldo Oliveira Magalhães (funcionĂĄrio dos Correios), 47 anos, e Matheus dos Santos Teixeira, 25 anos.


Todos foram presos em cumprimento a mandado de prisão temporĂĄria pelo crime de estelionato e organização criminosa.

Fonte: SSP-AM

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