Questionário pré-Copom inclui perguntas sobre crédito e balanço de pagamentos
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Ao mesmo tempo, comitê deixou de lado algumas perguntas sobre o quadro fiscal O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central quer conhecer as projeções dos economistas para a variação do saldo de crédito neste e no próximo ano, além das estimativas para o balanço de pagamentos, também para 2020 e 2021. É o que mostra o questionário pré-reunião do Copom enviado nesta sexta-feira a instituições financeiras, economistas e agentes do mercado em geral.
No documento, o Copom questiona os agentes a respeito de suas projeções para 2020 e 2021 para a variação nominal do saldo de crédito, com aberturas por recursos livres, direcionados, pessoas físicas (com abertura por livre e direcionado) e pessoas jurídicas (também com abertura por livre e direcionado).
No caso do balanço de pagamentos, o colegiado do BC pergunta sobre as estimativas para o saldo em conta corrente, balança comercial (com abertura por exportações e importações), serviços, renda primária (com abertura por lucros e dividendos) e Investimento Direto no País (IDP).
O Copom também questiona sobre as projeções do mercado para a inflação de plano de saúde e bandeira tarifária até 2022.
Em relação ao cenário internacional, a nova preocupação do colegiado está relacionada à "evolução do ambiente externo desde o último Copom, do ponto de vista de economias emergentes". Os agentes podem responder se consideram o quadro "menos favorável", "sem mudança relevante" ou "mais favorável".
No entanto, o Copom deixou de lado algumas perguntas sobre o quadro fiscal. No questionário anterior, o colegiado do BC questionava sobre as projeções para dívida bruta e dívida líquida (% do Produto Interno Bruto em 2029; valor máximo observado entre 2020 e 2029; ano do valor máximo). Além disso, perguntava se, na projeção central, "as despesas primárias sujeitas ao teto de gastos" respeitariam o limite imposto pelo instrumento.
O Copom volta a se reunir nos dias 8 e 9 de dezembro. Atualmente, a taxa Selic está em 2% ao ano.
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Fonte: VALOR ECONOMICO