Em entrevista à Banda B, a irmã de Célio, Célia Regina Soares de Campos, disse que Everton tinha prometido se entregar à polícia assim que saísse um mandado de prisão. "Ele não cumpriu com a palavra dele, não se entregou, não compareceu à delegacia. Estamos esperando, já que ele fala que é inocente. Quem não deve, não foge como ele tá fazendo. Queremos justiça", disse Célia.
Para o Ministério Público do Paraná (MPPR), Everton criou uma emboscada ao sócio criando uma reunião no fim do dia e deixando o portão aberto para o executor do crime, um homem ainda não identificado nos autos.
Nos autos, a motivação para o crime seria a descoberta de Célio sobre desvios feitos pelo sócio, mandante do crime.
"A gente sente falta do Célio em tudo, desde um almoço até quando a gente deita na cama para dormir. O filho dele ainda chama pelo pai, chora e está em tratamento com psicólogo porque sente a falta do pai", revelou a irmã de Célio.
O sócio Célio Roberto Soares de Campos, 35 anos, foi morto a tiros em um suposto assalto, na noite do dia 15 de março de 2019, na sede da empresa que fica na Rua Júlia Theresa Bini, quase com a Avenida Brasil, no Centro de Araucária, na região metropolitana de Curitiba.
Na noite do crime, Everton estava junto de Célio. Para a polícia, que chegou logo depois, ele relatou que seu sócio fez um movimento "abrupto" e que, por isso, o criminoso teria atirado.
Publicado primeiro em Banda B » Homem acusado de planejar morte de sócio está foragido e revolta família da vítima: "Queremos justiça"