Geovane foi morto na manhã da última sexta-feira (20), na Vila Divineia. Segundo a polícia, Rafael usou a arma da própria vítima para a o crime. O executor do crime estava escondido no sobrado da vítima e foi encontrado horas depois do assassinato pela Polícia Militar.
No depoimento prestado à polícia, Rafael afirmou que Luiz Felipe chegou a tentar simular um latrocínio [roubo seguido de morte] para atrapalhar a investigação. "Ele [Luiz Felipe] mandou um áudio para mim, falando que tinha uma coisa para a gente resolver. Daí quando cheguei, ele disse que a gente precisava ver algo. Para mim, ele começou a falar que o pai batia na mãe e queria se livrar, por R$ 10 mil. Ficamos um tempo no quarto e ele amarrou o cadarço, para fingir um assalto", descreveu Rafael no depoimento.
Antes do crime, Rafael trabalhava para a vítima e afirma que foi Luiz Felipe quem mandou ele se esconder. "Depois de pegar a arma, ele [Luiz Felipe] ainda me deu pezinho para subir, mas não sei o que foi aconteceu com a arma", disse.
Segundo o delegado Nilson Diniz, a polícia ainda tenta apurar a motivação do crime, mas já constatou uma relação conturbada entre pai e filho. "Temos esse indício, mas o que motivou ainda estamos vendo. Apreendemos imagens da residência e também do motel que Geovane era dono", explicou.
A arma do crime foi encontrada dentro do motel, enrolada em uma roupa de Luiz Felipe.
Outro indício para o crime são mensagens encontradas nos celulares dos dois envolvidos no crime.
A Delegacia de Paranaguá segue investigando o caso.