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Suspeito de matar Rachel Genofre morava perto da Rodoviária e está preso desde 2016

Por Raimundo Bezerra em 19/09/2019 às 20:40:09

(Foto: Reprodução)Segundo o delegado-geral-adjunto da Polícia Civil, Riad Farhat, o software do Banco Nacional de Perfis Genéticos é atualizado semanalmente com material colhido de presos que cometeram crimes hediondos, inclusive no Paraná – onde mais de 5 mil já foram coletados. A identificação ocorreu depois de um match genético de 23 características entre 23 possíveis, garantindo 100% de certeza de que o homem é o autor do crime. "O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de São Paulo, através da coleta dos dados genéticos desse acusado, jogou no sotfware nacional e acusou positivo para o caso da Rachel. O Instituto avisou a nossa Polícia Científica, que informou a Divisão de Homicídios", afirmou.

O suspeito

Santos está preso na Penitenciária II de Sorocaba, em São Paulo, e tem extensa ficha criminal. O primeiro crime cometido por ele que se tem registro data de 1985, quando tinha 20 anos. Ele já foi condenado a 22 anos de prisão por estelionato, estupro, roubo e falsificação de documentos. Os crimes ocorreram em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Na época da morte da menina, Santos trabalhava como segurança em São José dos Pinhais.

Farhat disse ainda não saber mais detalhes sobre o crime, como quais seriam as motivações ou como aconteceu, mas acredita que o suspeito usou sua habilidade como estelionatário para convencer Rachel a acompanhá-lo. "O estelionatário tem esse poder de convencimento das pessoas, imagine uma criança, então por ele ter várias passagens por estelionato, uma linha que cogitamos é que a habilidade que ele tem para cometer esse tipo de crime foi usada para convencer a Rachel a acompanhá-lo. Sobre o motivo do crime, isso só ele vai poder esclarecer", disse o delegado.

Transferência

A Polícia Civil vai peticionar, ainda nesta quinta-feira (19), um pedido na Vara de Execuções Penais que executa as sentenças do suspeito para que ele seja transferido para o Paraná e depois ouvido pelo delegado responsável pelo caso na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Marcos Fernando da Silva Fontes. Há expectativa de que o caso seja reconstituído para que os detalhes do assassinato sejam esclarecidos. O delegado-geral-adjunto conta também que mesmo Santos não querendo falar sobre o caso, não há dúvidas de que ele será condenado e que para a polícia o caso está solucionado. "Para a polícia o caso está com 100% de solução e não importa o que ele vai falar. Ele pode nos ajudar contanto detalhes de como tudo aconteceu, mas pode ter certeza de que ele vai ser condenado e não tem o que possa acontecer que o livre dessa condenação", sentenciou.

Integração

O secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, Coronel Rômulo Marinho Soares, afirma que a integração de dados com o ministério da justiça ainda vai elucidar muitos crimes. "Nós estamos passando os dados da secretaria para o ministério da justiça e eles também estão nos passando os deles. Essa integração, parte de um projeto piloto realizado pelo ministério aqui em São José dos Pinhais, já está surtindo bons frutos e acredito que em pouco tempo vamos elucidar vários crimes em aberto", comemorou o secretário.
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