Iochpe-Maxion tem prejuízo no trimestre com despesas de reestruturação

Resultado foi afetado ainda pelo aumento do custo no período e baixa contábil A Iochpe-Maxion encerrou o terceiro trimestre de 2020 com prejuízo de R$ 18,8 milhões, revertendo o lucro de R$ 124,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. O resultado foi afetado pelo aumento do custo no período e por gastos adicionais com reestruturações e baixa contábil.

A companhia informa que, por causa dos efeitos da pandemia, foi feita uma restruturação visando adequar as operações de acordo com os volumes de produção, sem dar detalhes.

Se os efeitos dessas reestruturações fossem desconsiderados, a Iochpe-Maxion terminaria o terceiro trimestre com lucro de R$ 14,4 milhões.

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A receita caiu 1%, para R$ 2,51 bilhões. O desempenho foi afetado pela redução na produção de veículos devido à pandemia da covid-19. Por outro lado, a variação cambial teve efeito positivo de R$ 527,3 milhões.

O resultado operacional (antes do financeiro e dos tributos) caiu mais de duas vezes, passando de R$ 226,7 milhões para R$ 71,4 milhões. O recuo foi influenciado pelo aumento na linha de "outras despesas operacionais", decorrente de gastos com reestruturações e baixa contábil, que somaram R$ 33,3 milhões, e gastos referentes à incidência de contribuição previdenciária sobre um terço das férias no Brasil, que chegaram a R$ 10 milhões.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 42,2 milhões, ante os R$ 24,1 milhões negativos do terceiro trimestre de 2019. A administração da Iochpe justificou a variação com o aumento das despesas financeiras, decorrente de novas captações de dívidas no período, e com a variação cambial, entre outros pontos.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) caiu 37,8%, para R$ 333,7 milhões.