Jorge Jesus nega sair do Flamengo por violência no Rio de Janeiro

Jorge Jesus afastou os rumores de que poderia sair do Flamengo devido a violência que assola o Rio de Janeira. De acordo com o treinador, este não é um fator que faria sair do Rubro-Negro.

A informação sobre uma possível demissão de Jorge Jesus foi divulgada pelo jornalista português Rui Santos, comentarista do canal de televisão "SIC Notícias" em Portugal. O profissional afirmou que o treinador deixaria o Brasil no início de 2020.

No entanto, em entrevista ao "Globoesporte.com", Jesus cravou que não sofreu nenhum tipo de violências, apenas escuta histórias sobre furtos e roubos.

"Eu não quero ser o transmissor de coisas que eu não vejo. Mas é o que se fala: "Mister, não ande com relógio, não ande com colar"… Mas não quero falar disso porque me sinto normal, me sinto bem. Mas aquilo que se fala lá fora é o fim do mundo. Se um dia eu tiver que sair do Flamengo, nunca será por causa disso. Nunca! Porque esses problemas, se eles existem, eu estou lá para combater. Eu não saio, estou lá", garantiu.

O tema foi pauta até de Wilson Witzel, governador do Rio De Janeiro, que disse estar incomodado com a notícia e cogitou um encontro com o treinador do Flamengo.

Jorge Jesus, no entanto, cravou que deixaria o clube por um motivo específico: falta de autonomia para comandar o time. O português quer total controle das decisões de sua equipe.

"Sou capaz de sair por outras coisas muito, muito, muito mais fáceis. Que tem a ver com a minha decisão de treinador. Quem trabalha comigo sabe como eu sou. Eu decido. O clube não é meu, tem um presidente acima, uma administração, mas na equipe sou eu que mando. E quando há qualquer coisa que não é como quero, eu (bate na mão) vou embora", disse.

Jorge Jesus vem encantando a torcida do "Mengo". Ele colocou a equipe na liderança do Campeonato Brasileiro e o classificou para a semifinal da Libertadores. Atualmente, seu vínculo com o Fla vai até junho de 2020.