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Juninho Riqueza fica quieto em interrogatório do Caso Daniel e é seguido por Ygor e David

Por Raimundo Bezerra em 04/09/2019 às 17:00:15

Antes dele, passaram por interrogatórios as jovens Allana Brittes e Evellyn Brisola Perusso. A filha de Edison optou por não responder a questionamentos da acusação. Já Evellyn respondeu aos questionamentos e deu sua versão sobre o ocorrido.

Com a recusa de Edison em falar, o advogado Rodrigo Faucz também orientou seus clientes em permanecerem quietos. Com isso, Ygor King e David Willian Vollero Silva também ficaram quietos. "Por orientação minha, optaram por ficar em silêncio, por conta da necessidade de Edison ser o primeiro a falar. Ficou bem claro que a participação deles é somente nas agressões, então foi preferível que fiquem em silêncio", disse.

Eduardo Henrique da Silva foi o sexto réu a entrar para interrogatório. Segundo o advogado dele, tudo será respondido na audiência.

A última ré a ser ouvida será Cristiana Brittes.

Eduardo Purkote

A jovem Evellyn Brisola Perusso voltou a acusar Eduardo Purkote Chiuratto, de 18 anos, de participar das agressões contra Daniel. De acordo com o advogado Luis Roberto Zagonel, ela reafirmou toda a versão prestada durante o inquérito policial. Evellyn chegou a ser denunciada por falso testemunho pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por ter afirmado que Eduardo teria participado diretamente do caso.

Em entrevista à Banda B, Zagonel disse não entender o motivo de Eduardo não responder ao processo. "Seis pessoas apontam que ele participou das agressões, então só queremos trazer a verdade. Está evidente pelos depoimentos, por cor de cabelo e camiseta suja de sangue a participação dele. Em que momento e de que forma se tira a imputação desse rapaz. O que o diferencia dos demais rapazes? É sobrenome? É porque é da alta sociedade de São José dos Pinhais", questionou o defensor.

Renan Pacheco, que é advogado de Allana, confirmou que a jovem também falou da participação de Eduardo no caso. "Desde o primeiro momento o nome de Eduardo Purkote é mencionado e ele foi retirado da denúncia. Mais de cinco pessoas imputam a ele agressões contra Daniel, o arrombamento da porta e a quebra do celular e mesmo assim foi poupado, não se sabe até hoje o porquê", disse.

A Banda B entrou em contato com a defesa de Purkote e aguarda retorno.

O caso

Daniel foi encontrado morto na manhã de 27 de outubro, na zona rural de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ex meia de Coritiba e São Paulo, ele atualmente atuava no São Bento, time da série B do Campeonato Brasileiro. De acordo com a polícia, foi assassinado após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana em uma boate de Curitiba. Depois da comemoração, alguns convidados seguiram para a casa da garota, incluindo Daniel, em São José dos Pinhais.

Na residência, o pai da menina, Edison, iniciou uma sessão de espancamento contra Daniel após ter visto o jogador em seu quarto, onde sua mulher Cristiana Brittes dormia. O atleta apanhou de vários homens até ser levado de carro por Edison, David, Eduardo e Ygor até a Colônia Mergulhão.

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