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Prisão de suspeito de matar porteiro leva polícia a cogitar dívida como motivação

Por Raimundo Bezerra em 22/08/2019 às 13:20:15

 

Anderson Gomes dos Santos, de 42 anos, foi preso também na região central da capital. A PCPR teve acesso as câmeras de segurança que mostraram o suspeito saindo da casa da vítima, após o crime, e seguindo por vĂĄrias ruas, até chegar na casa em que morava. Na ocasião, a equipe chegou a procurĂĄ-lo na residência, mas, de acordo com as informações, ele teria fugido para o município de Ponta Grossa, onde também foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

"No dia, conforme mostraram as imagens das câmeras, Anderson entra no apartamento da vítima – que é surpreendida na cama mesmo – e atinge ela com uma pedra, na cabeça e no corpo. As imagens deixam claro a presença do suspeito chegando, por volta das 6 horas da manhã, e depois se dirigindo até a casa dele, que também fica na região", explicou a delegada Camila Ceconello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

De acordo com a investigação da PCPR, a vítima era proprietĂĄria de um prédio no centro da capital, onde morava e alugava apartamentos. Ele ainda fazia a função de porteiro do local e era bastante conhecido na região. De acordo com testemunhas, era um homem tranquilo e que costumava emprestar dinheiro para as pessoas próximas.

Segundo a PCPR, o suspeito seria uma dessas pessoas, mas como estava sendo cobrada pela vítima e não queria pagar, cometeu o crime. Testemunhas ainda revelaram que o homem preso também é conhecido por não pagar suas dívidas. Em uma ocasião deu um cheque sem fundo para pagar o aluguel onde morava.

"Jomaria locava uma sala de jogos. Segundo as investigações, Anderson era uma das pessoas que frequentava esse local. Eles eram amigos e frequentavam diariamente o salão. O suspeito começou a pedir dinheiro emprestado para a vítima e, segundo testemunhas, Anderson estaria preocupado por estar devendo esse dinheiro. A dívida que ele tinha com Jomaria era em torno R$20 mil", esclareceu a delegada.

Investigação

De acordo com a PCPR, Anderson poderia ainda ter utilizado uma peça intima para desviar o foco da investigação. "No dia que o corpo foi encontrado, Anderson foi com a equipe até o local e disse que a porta deveria ser arrombada, o que levantou suspeita. Após a porta ser arrombada, ele foi o primeiro a entrar e pegou uma peça intima, perguntando aos policiais o que eles achavam que poderia ser aquilo. Então, acreditamos que ele tenha colocado essa peça intima para tentar desviar o foco da investigação", completou Ceconello.

Na delegacia, o suspeito confessou o crime e preferiu não se pronunciar. Ele não tinha antecedentes criminais e segue preso à disposição da Justiça.

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