De acordo com o advogado Claudio Dalledone, o momento é oportuno para a conversão da prisão de Brittes por medidas cautelares. "Pode ser o monitoramento dele em casa, pode ser a restrição total de saída, uma vez que o processo está maduro para isso. Ele preenche requisitos objetivos e subjetivos para responder em liberdade e enxergamos que esse é o momento", explicou.
Caso o pedido seja negado pela juíza Luciani Regina Martins de Paula, Dalledone promete recorrer ao Tribunal de Justiça do Paraná para que Brittes ganhe o direito de recorrer em liberdade, assim como os demais réus do caso.
Edison Brittes Junior, que também é conhecido como Juninho Riqueza, responde por homicídio qualificado pelo motivo torpe, meio cruel e outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa, ocultação de cadáver, fraude processual, corrupção de adolescente e coações no curso do processo.
Denúncia
Segundo a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Daniel participava das comemorações de aniversário da filha de Edison, Allana Brittes, que havia completado 18 anos. Após passar a noite em uma casa noturna do bairro Batel, Daniel foi convidado para um "after" na casa da família Brittes, onde o crime aconteceu.
Edison Brittes confessa a morte de Daniel e afirma que tomou a medida extrema após encontrar Daniel na cama com Cristiana. O jogador então foi brutalmente espancado e levado no porta-malas de um Veloster até a Colônia Mergulhão, onde foi morto com um corte no pescoço e o pênis decepado.
Edison, Cristiana Brittes e Allana foram apontados como principais responsáveis pelo crime, com David William Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King e Evellyn Perusso sendo posteriormente indiciados e denunciados por envolvimento na morte.
Pronúncia
Atualmente, o processo aguarda a decisão de pronúncia, que pode levar os sete réus a júri popular, mas por diferentes crimes.