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Invasão e depredação

Sindespecial é depredado e tem documentos, objetos e computadores levados de sua sede


Na tarde desta sexta feira (07), aproximadamente uns 30 homens uniformizados, supostamente com roupas de trabalhadores dos transportes urbano invadiram a sede do Sindicato dos Transportes Especial (Sindespecial), depois de arrombarem as portas.


Vizinhos ao sindicato, alertaram os diretores e ao presidente da categoria, William Enock, que ao chegar ao local, só puderam presenciar a destruição e o ato de vandalismo praticado sem motivo aparente.


A Polícia Militar foi chamada ao local e os diretores estão registrando um Boletim de Ocorrência (BO) na Polícia Civil.


Suposta motivação


Segundo diretores do Sindespecial, os vândalos podem ter sido motivado por uma divulgação de decisão da 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-11ª Região), que teria votado pela anulação de uma eleição legítima ocorrida em 2022, quase três anos após a diretoria ser empossada e homologada pelo próprio Tribunal.


Sobre a ação do TRT-11ª Região, a diretoria do Sindespecial informou que não recebeu nenhuma notificação e nem foi notificada por um Oficial de Justiça, como manda o rito do Tribunal para estes casos e que, por falta dessa notificação, a diretoria do Sindicato continua como esteve por estes três anos após a eleição.


Vandalismo


Pessoas presentes ao ato de vandalismo disseram que um dos elementos que invadiu o prédio, seria motorista da empresa de transportes rodoviários Millenium, Anderson Avelino, indicado pelos diretores do Sindicato dos Transportes Rodoviários para ser um suposto "testa de ferro" do Sindespecial.


Sem sede própria


Estranhamente, a onda de terrorismo em cima de uma comentada queda da diretoria legitimamente eleita, teve início logo após as eleições municipais de 2024. Desde então, os diretores e trabalhadores do Sistema de Transportes Especial vem sofrendo ameaças sistemáticas dos irmãos Oliveiras, que controlam o sindicato dos Rodoviários, que hoje não possui sequer uma sede própria.


Nos grupos de WhatsApp e nas outras redes sociais, trabalhadores do sistema afirmam que os atos de violência, vandalismo, depredação e invasão injustificada ao Sindespecial teriam sido ordenados pelos irmãos Oliveiras.


O mesmo já aconteceu em outros sindicatos, em outras épocas, com os irmãos Oliveiras no comando destas ações.


A moda voltou?


Outras categorias estão temendo que a onda de liminares para derrubar diretorias sindicais legitimamente eleitas volte a "virar moda", como antigamente.




Texto: Redação 1/ Correio da Amazônia
Foto: Reprodução

Correio da Amazônia

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