amazon 1

Moscou: bomba explode em prédio de luxo; alvo seria armênio pró-Rússia

A imprensa russa classificou a explosão de "tentativa de assassinato" por parte da Ucrânia e identificou o alvo como Armen Sarkisyan

Por Carlos Estênio Brasilino em 03/02/2025 às 07:23:19

Uma bomba explodiu no início desta segunda-feira (3/2) no saguão de um prédio de luxo em Moscou, capital da Rússia. Pelo menos uma pessoa morreu e outras quatro ficaram feridas. A explosão teria como alvo Armen Sarkisyan, um líder paramilitar pró-Rússia do leste da Ucrânia, segundo informou a agência de notícias estatal TASS.



Armen Sarkisyan é o fundador de uma unidade militar russa composta por armênios étnicos. Ele foi inicialmente relatado como morto na explosão. No entanto, o diário de negócios Kommersant citou posteriormente fontes não identificadas dizendo que ele foi hospitalizado em "condição altamente crítica", enquanto um de seus guarda-costas foi morto.


O artefato detonou no momento em que um homem acompanhado por um guarda-costas entrou no hall do complexo "Scarlet Sails", nas margens do Rio Moskva, a apenas 12 km do Kremlin.


Mais sobre o assunto


- A imprensa russa classificou a explosão de "tentativa de assassinato" e identificou o alvo como Armen Sarkisyan.

- Sarkisyan é acusado pela Ucrânia incentivar a guerra da Rússia na região de Donetsk, no leste ucraniano.

- A RIA, outra agência de notícias estatal, citou a polícia dizendo que Sarkisyan estava em estado crítico e que parte de sua perna foi amputada.


Assassinato planejado


"A tentativa de assassinato de Sarkisyan foi cuidadosamente planejada e foi ordenada. Os investigadores estão atualmente identificando aqueles que ordenaram o crime", disse um investigador, segundo a TASS.


Baza, um canal do Telegram com contatos nos serviços de segurança da Rússia, publicou um vídeo mostrando grandes danos ao saguão do prédio. Sarkisyan teria ficado gravemente ferido na explosão.


Em dezembro, o serviço de segurança SBU da Ucrânia descreveu Sarkisyan como um "chefe do crime" na região de Donetsk, grande parte da qual é controlada por Moscou desde 2014, e que ele era oficialmente suspeito de participar e auxiliar "grupos armados ilegais".

Com informações da Reuters.




Texto: Carlos Estênio Brasilino
Foto: Moskva News Agency

Fonte: Metrópoles

Comunicar erro
AMAZON 2

Comentários

AMAZON 3