De acordo com a delegada Tathiana Guzella, o caso foi esclarecido cerca de duas semanas após o crime, mas o suspeito permaneceu foragido desde então. "No dia, percebemos uma cena muito violenta, uma vez que a vítima apanhou muito, teve óleo jogado sobre o corpo e ainda teve as pernas amarradas pela própria calça. No interrogatório, o suspeito diz que ambos haviam ingerido crack no dia anterior e que, por uma discussão, cometeu o crime. Ele afirma que a vítima estava com uma faca e por isso arremessou uma cadeira contra ela", explicou.
A versão, porém, não parece convencer a polícia. Segundo Guzella, a faca não foi encontrada e os investigadores estranham o fato da vítima ter sido encontrada seminua.
De acordo com o laudo de necropsia a morte foi causada por ferimentos na cabeça, produzidos por ação contundente. O suspeito foi preso no dia 19 de outubro, no bairro Hauer.
Durante a apresentação, a delegada destacou a importância de denúncias anônimas para o esclarecimento do crime. "Logo após o ocorrido, vĂĄrias pessoas corajosas nos procuraram e relataram o ocorrido. Graças também a elas, foi possível esclarecer o crime", concluiu.
O suspeito agora permanece à disposição da Justiça