Acordo de empresas e trabalhadores afasta ameaça de greve no Amazonas

O Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Amazonas) e o Sindflu (Sindicato dos Fluviários da Seção de Convés do Amazonas) entraram em acordo na Procuradoria Regional do Trabalho/ 11ª Região AM/RR, para evitar greve no setor por parte dos trabalhadores.

Em audiência com o procurador Rafael Feres Hanna, os fluviários aceitaram reajuste de 5% oferecido pelo Sindarma. Outras cláusulas seguem sendo negociadas entre patrões e trabalhadores, conforme o sindicato patronal.

De acordo com o sindicato das empresas, o Sindflu recusou assinar a convenção de trabalho com as propostas de reajuste e outros benefícios trabalhistas.

Outro sindicato que também representa trabalhadores, o Sintraqua (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Aquaviários), teria aceitado os termos da convenção.

Uma greve neste momento, de estiagem e de vazante dos rios, poderia causar dificuldade de abastecimento no interior do Amazonas, conforme o Sindarma.

Dessa forma, foi do sindicato das empresas a iniciativa de pedir a intervenção da Justiça do Trabalho para um dissídio (acordo entre as partes para o reajuste percentual do salário com base na inflação).

Uma audiência com o Sindflu foi realizada no dia 26 de julho, quando foram acordadas as condições para evitar movimento de greve.

"O momento é de união e muito trabalho para ajudarmos a população e o Amazonas a superar a grande seca", disse o presidente do Sindarma, Galdino Alencar.

Foto: divulgação/Sindarma