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Fundo recebeu R$ 726 milhões em 2023 e espera mais R$ 3,1 bi

Governo federal tem negociado com outros países novas doações para o Fundo Amazônia, que recebeu R$ 3,5 bilhões desde 2008

Por Maria Eduarda Portela em 01/02/2024 às 18:34:19

O Fundo Amazônia recebeu R$ 726 milhões em 2023, após ser reativado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O Ministério do Meio Ambiente e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentaram o balanço do último ano, nesta quinta-feira (1º/2), e informaram que esperam obter mais R$ 3,1 bilhões em doações.


"Em torno de R$ 726 milhões foram contratados ao longo de 2023, e mais R$ 3,1 bilhões foram anunciados por potenciais doadores, muito disso em fase avançada de negociação", disse Tereza Campello, diretora socioambiental do BNDES.


O secretário-executivo do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, informou que tem feito reuniões com representantes da Suíça em busca de novas doações para o Fundo Amazônia.


"Essa execução bem sucedida e a redução do desmatamento, conjuntamente, aumentam muito os nossos argumentos e o interesse de doadores em contribuir com esse processo", reforçou Capobianco.


Segundo o governo federal, a retomada do Fundo Amazônia foi impulsionada por doações da Alemanha, do Reino Unido, da Suíça e dos Estados Unidos. Confira:


Reino Unido: R$ 497 milhões


Alemanha: R$ 186 milhões


Suíça: R$ 28 milhões


Estados Unidos: R$ 15 milhões


Ainda de acordo com o governo federal, as novas doações, que podem totalizar R$ 3,1 bilhões, devem partir dos Estados Unidos, da Noruega, do Reino Unido, da União Europeia e Dinamarca.


O Fundo Amazônia foi criado em 2008 com o objetivo de investir em projetos de desenvolvimento sustentável no bioma. Os recursos são destinados para organizações da sociedade civil, estados e municípios na proteção e conservação da floresta. Desde a fundação, o mecanismo recebeu R$ 3,5 bilhões.


O mecanismo esteve paralisado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente alegou, sem apresentar provas, que havia irregularidades nas análises dos contratos com os projetos beneficiados pelo Fundo Amazônia.




Texto: Maria Eduarda Portela

Foto: Filipe Bispo Vale/picture alliance via Getty Images



Fonte: Metrópoles

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