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Vítima detalha abuso de Daniel Alves em boate

O documento foi obtido pelo jornal espanhol Marca, que revelou a cronologia dos acontecimentos no dia do crime

Por Raphael Costa em 25/11/2023 às 09:56:55

A jovem que acusa o jogador Daniel Alves de estupro deu detalhes do crime em depoimento apresentado pelo Ministério Público. O documento foi obtido pelo jornal espanhol Marca, que revelou a cronologia dos acontecimentos no dia 30 de dezembro de 2022, quando o crime ocorreu dentro de uma cabine de banheiro da boate Sutton, em Barcelona.


Ao jornal, a mulher narrou os momentos de angústia e terror que viveu no dia do crime.


Segundo o Marca, a vítima de 21 anos afirmou que estava na casa noturna acompanhada por uma amiga e a prima. Elas foram convidadas para tomar drinks com o ex-jogador do Barcelona e um amigo em uma área privada do estabelecimento. As moças teriam recusado a bebida, mas após insistência dos dois homens, acabaram aceitando.


Durante este tempo, a moça revela que Daniel Alves a abraçava e ficava próximo a todo momento. Em determinado momento, o ex-lateral chegou a pegar mão da moça e colocar na região de suas partes íntimas. Neste momento ela teria entendido as intenções de Daniel.


Por volta das 3h20, o ex-jogador teria convidado e trancado a garota em uma das cabines do banheiro da boate. Lá, Daniel teria sentado na tampa do vaso e teria agarrado a cintura da moça. Ele levantou o vestido da vítima e insistia que ela sentasse em seu colo. Com a recusa, Alves teria desferido tapas no rosto da moça.


A todo momento ela teria pedido para sair dali, mas foi impedida por Daniel Alves. Ele teria tentado fazer sexo oral nela, sem sucesso, e posteriormente teria penetrado em sua vagina sem o uso de preservativo.


Daniel teria deixado o local desacompanhado da moça, que acabou desmaiando ao ser atendida pela equipe da boate que a atendeu. Um laudo comprovou os transtornos psicológicos causados pelo episódio.


Logo após o ocorrido, Daniel e seu amigo deixaram a casa noturna. Alves foi preso no dia 20 de janeiro deste ano. O julgamento ainda não tem data marcada. A ideia da Promotoria é levá-lo ao tribunal e pedir sua prisão por nove anos. Já o Ministério Público da Espanha deve cobrar uma indenização de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil).



Texto: Raphael Costa

Foto: Alfredo Moya/Jam Media/Getty Images



Fonte: Metrópoles

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