Nessa quinta-feira (21/9), Diones Coelho da Silva, motorista que atropelou Kayky Brito no dia 2 deste mês, usou suas redes sociais para informar que recusou uma proposta de mais de R$ 500 mil. Em um vídeo, ele explicou que seu propósito não se resume a bens materiais. "Meu coração não está em dinheiro", disse.
"Não é isso que me move, não é isso que vim buscar aqui. Eu já rejeitei mais de R$ 500 mil esses dias, de propostas de colocar link nos stories [do Instagram], de publicação de jogos, de apostas", explicou.
Coelho também contou que foi criticado por receber o selo de verificação da plataforma. De acordo com ele, algumas pessoas estavam criando contas fakes e pedindo dinheiro em seu lugar, por isso ele teria tomado essa atitude, com objetivo de oficializar seu perfil.
O motorista ainda garantiu que continua em contato com os parentes do ator, acompanhando seu estado de saúde. Diones pediu que continuem emanando preces e energias positivas: "Vamos continuar em oração para que ele saia dessa. Que ele volte para sua família, que esse é o desejo do meu coração".
Logo após o acidente, Diones relatou que sua vida financeira ficou abalada após a plataforma afastá-lo de suas funções, durante as investigações. Com a ajuda dos seguidores, ele arrecadou mais de R$ 150 mil em uma vaquinha organizada na web.
O objetivo da ação caridosa era conseguir juntar o valor da franquia do seguro do veículo, além das diárias do tempo que ficou parado, mais a parcela do financiamento, o que girava em torno de R$ 20 mil. Como o resultado foi além do esperado, o profissional afirmou que irá doar parte do dinheiro.
"Deus já me deu o que eu precisava para poder recomeçar a minha vida. Então, o que passou disso, quero transbordar na vida das outras pessoas. Daquelas que precisam também, assim como eu precisei. Esse é o desejo do meu coração", garantiu durante conversa para o canal do influenciador Rafael Múrmura.
No último dia 11, a 99, aplicativo para o qual trabalhava no momento do acidente, emprestou um carro para ele retomar a vida profissional, até que o seu fosse devolvido pela seguradora.
Texto: Fábia Oliveira
Foto: Reprodução
Metrópoles