Governo Lula é aprovado por 37% e reprovado por 27%

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (17/6) aponta que 37% dos brasileiros consideram o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ótimo ou bom, enquanto outros 27% avaliam a gestão atual como ruim ou péssima. Os que consideram regular são 33%.

O levantamento foi realizado em 112 municípios e ouviu 2.010 eleitores entre os dias 12 e 14 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Em relação à pesquisa anterior, realizada entre 29 e 30 de março, os números permaneceram estáveis. Ou seja, com variação dentro da margem de erro. Nos primeiros três meses de mandato, o petista registrou aprovação de 38% e reprovação de 29% dos eleitores.

A performance de Lula, até o momento, coincide com a do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), quando ele estava nos primeiros seis meses de mandato.

A aprovação do petista, no entanto, está abaixo da conquistada por Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em 1995 (40% de ótimo/bom, 40% de regular e 17% de ruim/péssimo). Além disso, Lula perde também para o seu primeiro mandato, em 2003 (42% de aprovação, 43% de regular e 11% de reprovação) e para sua companheira de partido Dilma Rousseff, em 2011 (49%, 38% e 10%).

A pesquisa mostra que Lula perdeu espaço entre os eleitores que ganham entre dois e cinco salários mínimos e entre os moradores da região Centro-Oeste, onde 34% reprovam o governo petista. Entre os evangélicos, a reprovação é de 34%, e entre a minoria mais rica, de 49%.

Entre as pessoas que ganham entre R$ 6.600 a R$ 13.200, Lula viu sua rejeição cair 15 pontos de março a junho. De 47% para 32%.

Políticas de Lula

O presidente Lula tem lançado uma série de medidas que irão impactar principalmente a classe média, onde tem 34% de reprovação. Entretanto, ainda enfrenta dificuldades para conquistar aprovação desse público.

Um das mais recentes é a redução em até 10,96% do preço dos carros populares. Veja quais são os 31 veículos que terão desconto após a queda de impostos.

Texto: Maria Eduarda Portela

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles