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Deputado Roberto Cidade propõe leis que ampliam a atenção à saúde da mulher

Por Assessoria de Comunicação em 26/05/2023 às 21:10:33

Tema recorrente no mandato parlamentar do deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a saúde da mulher ganha reforço com os projetos de lei apresentados neste primeiro semestre. Dentre eles, estão o que cria o Programa Estadual de Tratamento da Endometriose e o que dispõe sobre o tratamento fisioterapĂȘutico de mulheres mastectomizadas.


A endometriose atinge cerca de 180 milhões de mulheres no mundo, sendo mais de sete milhões apenas no Brasil. Diante disso, o deputado presidente apresentou o PL nÂș 57/23, que cria o Programa Estadual de Tratamento da Endometriose.


"A nossa proposta tem o objetivo de assegurar e promover direitos, proteção e cuidado às mulheres amazonenses acometidas pela doença, além de reforçar a importância da realização de avaliações médicas, exames clínicos e laboratoriais periódicos. O diagnóstico da endometriose leva em média de trĂȘs a 12 anos para ocorrer e nós, através desta lei, queremos incentivar a investigação precoce, garantindo melhor qualidade de vida. Vamos propor a realização de campanhas anuais de orientação para auxiliar na detecção precoce e no consequente tratamento da endometriose", defendeu.


Conforme dados do Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) realizou mais de 26,4 mil atendimentos e oito mil internações na rede pública de saúde, somente em 2021, em razão da doença.


O Programa Estadual de Tratamento da Endometriose propõe o treinamento e/ou atualização dos profissionais da ĂĄrea da saúde quanto ao Protocolo Clínico e as Diretrizes TerapĂȘuticas (PDCT) da Endometriose. O PL prevĂȘ ainda a realização de campanhas de divulgação sobre as características da doença e seus sintomas; orientação sobre o tratamento médico adequado; orientação e suporte às famílias dos pacientes; estimular hĂĄbitos de vida relacionados à promoção de saúde e cuidados com a Endometriose; e a criação do Centro de ReferĂȘncia de Tratamento da Endometriose no Estado do Amazonas.


Também é de autoria do parlamentar, o PL nÂș 60/23, que dispõe sobre o tratamento fisioterapĂȘutico de mulheres mastectomizadas com a celebração de parcerias e/ou convĂȘnios que visem assegurar e ampliar o atendimento às mulheres mastectomizadas, no acompanhamento fisioterapĂȘutico no pré e pós-operatório.


Conforme o PL, a fisioterapia de preparação ou reabilitação serĂĄ oferecida a todas as mulheres que se submeterão ou foram submetidas à mastectomia, com ou sem esvaziamento axilar. CaberĂĄ ao Poder Executivo estabelecer parceria junto às prefeituras do interior do Estado com o intuito de capacitar os profissionais da fisioterapia para o tratamento de pacientes mastectomizadas.

"O câncer de mama causa danos emocionais à mulher que precisa, cada vez mais, do apoio do poder público para superar as dificuldades próprias da doença e ganhar em qualidade de vida. A fisioterapia para pacientes em tratamento de câncer de mama ajuda na recuperação e na prevenção de complicações da doença. No pós-operatório da mastectomia, a fisioterapia contribui para a reabilitação, melhorando a autonomia e a autoestima da paciente. Confio que esse PL serĂĄ aprovado e que, muito em breve, as mulheres em tratamento terão esse ganho a mais", falou.


Também são compromisso do deputado presidente os PL"s nÂș 77/23 e nÂș 101/2022. O nÂș 77/23 assegura às mulheres o direito a acompanhante durante consultas médicas, exames e demais procedimentos clínicos nos estabelecimentos de saúde públicos e privados do Estado do Amazonas. A medida visa ser um instrumento a mais de proteção e inibição de ocorrĂȘncias físicas, emocionais e psicológicas contra mulheres.


Conforme o PL, fica assegurado às mulheres o direito de acompanhante, pessoa de sua livre escolha, em consultas, exames e demais procedimentos realizados nos estabelecimentos de saúde públicos e privados no Estado do Amazonas. O acompanhante deve ter sido solicitado pela beneficiĂĄria por meio de solicitação verbal e/ou escrita, que deverĂĄ ser registrado pelo respectivo setor da unidade de saúde.


"Infelizmente, o Brasil tem se deparado com um crescente número de casos de violĂȘncia sexual praticados por profissionais de saúde contra pacientes hospitalizados. Em muitos casos, as vítimas preferem permanecer em silĂȘncio a se expor, o que inevitavelmente causa mais dor. Além do que pode prejudicar o relato da vítima e, consequentemente, a punição do agressor. Nosso intuito é fortalecer essa proteção à mulher e inibir esse tipo de violĂȘncia que é física, emocional e psicológica", disse.


JĂĄ o nÂș 101/2022, prevĂȘ a criação do Programa Estadual de Prevenção ao Alcoolismo entre as Mulheres. De acordo com dados da Associação Alcoolismo Feminino, nos últimos 10 anos, o consumo de ĂĄlcool entre as mulheres cresceu 40%. Além disso, conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), antes da pandemia, o número de brasileiros que ingerem bebida alcoólica semanalmente subiu e a alta foi impulsionada pelas mulheres, embora o consumo de ĂĄlcool ainda apresente maior prevalĂȘncia entre os homens.


Para o deputado, o tema precisa ser desmistificado e o público feminino tem que ter atenção diferenciada para que haja superação do problema. "Embora a dependĂȘncia de ĂĄlcool tenha singularidades entre os dois gĂȘneros, é inegĂĄvel que toda a rede de atenção e combate ao alcoolismo precisa ser reestruturada para essa nova realidade. Por isso, criar uma política pública voltada especificamente às mulheres facilitarĂĄ ações do Poder Público no sentido de acompanhar e tratar delas", afirmou.



Foto: Divulgação/Assessoria

Fonte: Aleam

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