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PL de Roberto Cidade estabelece obrigatoriedade de acompanhante durante consultas médicas e exames

Por Assessoria de Comunicação em 07/03/2023 às 18:55:01

EstĂĄ em tramitação na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o Projeto de Lei (PL) nÂș 77/23, de autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), que assegura às mulheres o direito a acompanhante durante consultas médicas, exames e demais procedimentos clínicos nos estabelecimentos de saúde públicos e privados do Estado do Amazonas. A medida visa ser um instrumento a mais de proteção e inibição de ocorrĂȘncias físicas, emocionais e psicológicas contra mulheres.


"Infelizmente, o Brasil tem se deparado com um crescente número de casos de violĂȘncia sexual praticados por profissionais de saúde contra pacientes hospitalizados. Em muitos casos, as vítimas preferem permanecer em silĂȘncio a se expor, o que inevitavelmente causa mais dor. Além do que pode prejudicar o relato da vítima e, consequentemente, a punição do agressor. Nosso intuito é fortalecer essa proteção à mulher e inibir esse tipo de violĂȘncia que é física, emocional e psicológica", disse.


Conforme o PL, fica assegurado às mulheres o direito de acompanhante, pessoa de sua livre escolha, em consultas, exames e demais procedimentos realizados nos estabelecimentos de saúde públicos e privados no Estado do Amazonas. O acompanhante deve ter solicitado pela beneficiĂĄria por meio de solicitação verbal e/ou escrita, que deverĂĄ ser registrado pelo respectivo setor da unidade de saúde.


O estabelecimento de saúde deverĂĄ assegurar a publicidade do direito previsto nesta lei, por meio de cartazes afixados em locais visíveis e de fĂĄcil acesso, e/ou meios de comunicação. O descumprimento dessa lei, se praticado por servidor público, poderĂĄ ser punido conforme o estatuto dos funcionĂĄrios públicos e, se por funcionĂĄrio de carteira assinada, sob as regras da consolidação das Leis de Trabalho.


A propositura protege também os estabelecimentos hospitalares, tendo em vista que a ocorrĂȘncia de casos de violĂȘncia sexual causa danos à reputação das unidades de saúde, prejudicando a credibilidade de grandes instituições hospitalares, suas administrações e os profissionais.



Foto: Divulgação/Assessoria


Fonte: ALEAM

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