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Dois confessam participação na morte de PM que usava o celular dentro do carro

Por Raimundo Bezerra em 30/10/2019 às 12:20:16

De acordo com delegado Thiago Nobrega, da Polícia Civil, os marginais não se aproximaram do carro porque o motorista era um policial, mas sim porque queriam fazer um assalto ao ver o carro parado. "Os cinco suspeitos estavam a caminho de um assalto à residência e viram o veículo Gol parado na rua. Identificaram que havia uma pessoa dentro mexendo no celular. Segundo os suspeitos detidos, o Bruno, conhecido como Corintiano, bateu com a pistola no vidro do carro e, pela luz do celular viu que o sargento ameaçou pegar a arma. Foi então que ele atirou duas vezes contra o sargento. Eles fugiram em seguida. o sargento estava distraído no celular", disse o delegado.

O sargento Pires estava com o carro parado na rua provavelmente para responder alguma mensagem. "Ele esteve num bar com amigos e tinha mandado mensagem para esposa dizendo que estava indo pra casa. Provavelmente, parou o carro para mandar uma mensagem ou fazer uma ligação. A abordagem aconteceu neste momento", completou o delegado.

Sargento Pires e o carro utilizado no assalto – Divulgação

Pedido de socorro

Segundo o coronel Hudson, da PM, o sargento ainda pediu socorro após ser baleado. "Assim que os marginais fugiram, o sargento saiu do carro e ficou de joelhos na rua com a arma na mão pedindo socorro. Ele dizia que era policial e tinha sido baleado", contou.

O carro Gol da cor prata, que teria sido utilizado no assassinato do sargento, foi encontrado pela polícia no último domingo (27).

A Polícia tenta localizar agora os outros três suspeitos: Bruno Correia, conhecido como Rodolfinho, o Bruno conhecido como Corintiano, e um terceiro suspeito de nome Tiago. HĂĄ também a identificação de mais dois nomes ligados ao roubo do veículo utilizado no crime.

O sargento Pires deixa dois filhos e esposa. Ele trabalhava na PM hĂĄ 28 anos com reputação ilibada, informou o comando da Polícia Militar. Atualmente, estava no setor de transporte do 23Âș Batalhão.

O caso

O PM estava no próprio carro, também da marca Gol, e de folga no momento do crime. Segundo a perícia, o sargento foi atingido com dois tiros, um do braço e outro no pescoço. "Esse no pescoço que foi a causa da morte. Outro foi de raspão nas costelas dele", esclareceu a delegada Iara Dechice, da DHPP.

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