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Mariupol é invadida por russos e 100 mil pessoas não conseguem fugir

De acordo com informações publicadas por agências internacionais de notícias, Mariupol, considerada estratégica pela Rússia, foi tomada

Por Otávio Augusto em 22/03/2022 às 16:21:08

Mariupol, cidade portuária no sul ucraniano, teria sido invadida por tropas russas na tarde desta terça-feira (22/3), pelo horário de Brasília. Segundo autoridades do país, 100 mil pessoas estariam na região e não conseguiram fugir.


De acordo com informações publicadas por agências internacionais de notícias, Mariupol – área considerada estratégica pela Rússia, por sua posição geográfica – estava cercada, mas os militares não teriam conseguido entrar na cidade.


Human Rights Watch descreveu a cidade como "uma paisagem infernal congelante repleta de cadáveres e prédios destruídos". Segundo o governo ucraniano, 93% das residências foram devastadas pela guerra.


Autoridades locais disseram que duas bombas grandes foram atiradas na direção da cidade. Para eles, os russos teriam a intenção de dizimar Mariupol.


A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, afirma que civis não estão conseguindo fugir de Mariupol devido à falta de corredores humanitários.


Em declaração à imprensa internacional, ela disse que o bombardeio das forças russas impediu que equipes de resgate acessassem o local.


Sitiada


A Rússia ainda não confirmou a entrada em Mariupol, mas tem reiterado que não executa ataques contra civis. No fim de semana, o governo ucraniano descartou a possibilidade de entregar a cidade para tropas do Exército russo. A Rússia queria que a rendição ocorresse até 7h de segunda-feira (21/3).


Mariupol é o último grande centro ucraniano a resistir na faixa entre a Crimeia e o território russo, e está sob ataques constantes e em colapso.


A guerra avança pelo 27º dia de conflito. Russos e ucranianos ainda não encontraram um consenso para pactuar o acordo de cessar-fogo.


Ministros dos dois países adiantaram, nesta terça-feira (22/3), suas expectativas para os próximos dias. A Rússia cobrou celeridade nas negociações de paz. Na contramão, a Ucrânia acredita em, ao menos, mais três semanas de bombardeios.



Texto: Otávio Augusto
Foto: Satellite image (c) 2022 Maxar Technologies

Fonte: Metrópoles

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