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Ricardo Nicolau fala sobre má gestão do Amazonas

Presidente da CAE cobrou mais eficiência na gestão de recursos públicos, que têm batido recordes seguidos de arrecadação.

Por Assessoria parlamentar em 15/02/2022 às 20:37:37

Após a Secretaria de Fazenda do Amazonas (Sefaz) apresentar dados das finanças do estado, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Ricardo Nicolau (PSD), afirmou o governador Wilson Lima (PSC) precisa ir além dos pedidos de desculpas nas redes sociais e gerir de forma mais eficiente os recursos do estado. A declaração ocorreu durante a audiência pública desta semana com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) para avaliar o cumprimento das metas fiscais do governo do Amazonas.


Os dados apresentados pela própria Sefaz revelam que o Estado teve um acréscimo de R$ 2,7 bilhões na arrecadação de impostos em 2021 em comparação com o ano anterior. De acordo com Ricardo Nicolau, os números provam que o Amazonas está arrecadando mais, porém falta eficiência na gestão dos recursos. "Infelizmente o governo gasta mal. Não adianta o governador ir para as redes sociais pedir desculpa pela incompetência, pela inoperância e pela negligência. O governo deixou de cumprir um papel importante na qualidade dos serviços públicos e no cuidado com as pessoas", enfatizou.


Caos na segurança


O governo do Estado arrecadou R$ 25,5 bilhões em 2021, montante 12% maior na comparação com 2020, quando as receitas foram de R$ 22,7 bilhões. Ricardo Nicolau afirmou que a falta de gestão compromete ações de pastas estratégicas, como a da segurança pública. "Isso comprova que não há nenhuma desculpa e que os serviços públicos que hoje são prestados com péssima qualidade poderiam ser melhores. O Amazonas não precisa viver esse caos na segurança pública. Recursos tem e muito; falta planejamento e vontade política para fazer", ressaltou.


Ricardo Nicolau destacou ainda que o governo gasta mais com o sistema penitenciário do que com o auxílio prestado para as famílias durante a pandemia de Covid-19. "O valor gasto com o auxílio para as pessoas em vulnerabilidade, que é importante para a economia e para as 300 mil famílias que precisam, é muito próximo com o valor gasto no sistema penitenciário com, aproximadamente, dez mil presidiários".


O presidente da CAE destacou, ainda, que o governo não tem um planejamento para desenvolver o Estado após a pandemia. "Não se vê planejamento estratégico para a pós-pandemia, para a retomada das atividades econômicas. Oportunidades de desenvolvimento serão perdidas", enfatizou.



Foto: Marcelo Cadilhe

Fonte: Aleam

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