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BBB do amor ?

Excesso de regalias ajuda a transformar BBB em acampamento de férias

Churrasco, prova de looks, banho em piscina de bolinhas...ações com marcas reforçam clima de paz que tem frustrado fãs do reality da Globo


O BBB22 está na terceira semana e, até aqui, há um consenso entre os fãs do programa: a edição está mais morna do que todos esperavam. A falta de apetite para a treta de alguns participantes, aliada a um discurso antijogo, que tem Tiago Abravanel como um dos principais porta-vozes, tem frustrado fãs do reality e motivado muitos dos comentários que inundam as redes sociais todos os dias. Mas cabe aqui uma reflexão: o excesso de ações com marcas dentro da casa mais vigiada do Brasil também não estaria contribuindo para propagar essa atmosfera de BBB do amor?


A Globo planeja faturar R$ 1 bilhão de reais com a atual temporada do Big Brother Brasil. Para tanto, loteou todos os espaços que pode para as marcas patrocinadoras. Prova do Líder, Prova Bate-Volta, Cinema do Líder, Almoço do Anjo…tá tudo vendido! Até aí, ok. A dinâmica é parecida com a que vimos acontecer desde que o programa ganhou novo fôlego, na temporada de 2020. A questão parece morar nas ações extras, que invadem o dia da casa mais vigiada do Brasil e instauram no ar o temido clima de acampamento de férias.


Ora, é claro que é preciso faturar – ninguém em sã consciência diria que a emissora está errada. A questão, aqui, é sobre os tipos de atividades pensadas para promover a inserção dos patrocinadores e, claro, como essas ações interferem no clima do confinamento. Afinal, se o programa já está morno e carente de tretas, não parece a medida mais acertada propor um churrasco para que os brothers…confraternizem. E foi o que já vimos nesta temporada.


Outra ação patrocinada envolvia a prova de looks de uma rede de lojas de roupas e acessórios. Até mergulho em piscina de bolinhas teve (!!!).


No BBB22, a maior parte dos jogadores parece disposta a negar o jogo. Fogem do embate, relativizam os emojis distribuídos no queridômetro, pipocam nas dinâmicas ao vivo e chegam até a destratar o apresentador do reality, sem a menor cerimônia. Como prêmio, recebem atividades que permitem aliviar a pressão (já baixíssima) imposta pelo confinamento. Benesses que poderiam ser repensadas para um elenco que, sejamos francos, tem oferecido muito pouco retorno à produção que o escolheu e ao público que faz do Big Brother Brasil, ano após ano, o maior reality show do mundo.


Tá bonzinho demais, Boninho. Tiago Abravanel te converteu?





Texto: Murilo Ribeiro
Foto: Reprodução

Metrópoles

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