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Ministério Público investiga mais relatos de violência sexual de Kalil

Ex-babá relata que foi assediada na casa do médico Renato Kalil. Já uma ex-paciente foi vítima do ginecologista quando tinha 17 anos

Por Gabriela Marçal em 12/01/2022 às 09:27:33

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) planeja ouvir mais duas pessoas que alegam ser vítimas de abusos sexuais do médico obstetra e ginecologista Renato Kalil.


As duas mulheres que ainda devem prestar depoimento ao MP-SP, segundo o G1, são: a autônoma Luciene, que foi babá na casa de Kalil em 2013, e uma ex-paciente que afirma ter sido abusada ao 17 anos durante uma consulta com o ginecologista.


O Ministério Público avaliará as provas coletadas e os depoimentos para definir se eles são suficientes ou se há a necessidade de complementos, de acordo com o G1.


A reportagem do Metrópoles procurou o MP-SP, mas até o momento a instituição não respondeu o contato.


"Renato Kalil nega veementemente as acusações e comprovará sua inocência no foro adequado e quer frisar que durante toda sua carreira profissional sempre fez todos os seus atendimentos presenciados por assistentes", afirmou em nota a assessoria de comunicação do médico.


Babá


Luciane afirmou que várias vezes foi vítima de tentativas de abuso de Renato Kalil. O médico usava apenas cueca nessas ocasiões e passava a mão na babá e tentava agarrá-la e beijá-la.


A autônoma disse que estava grávida e ainda Kalil insistiu com os assédios e depois a demitiu.


Professora


A professora que foi abusada quando era paciente do ginecologista preferiu não revelar seu nome. Ela relata que o abuso sexual ocorreu quando ela tinha 17 anos e passava por uma consulta com Kalil.


Ela afirma que o médico apalpou os seios dela e colocou a mão dela no pênis dele.


Investigado


Renato Kalil é investigado pela Polícia Civil e pelo MP-SP. Sete pacientes e funcionárias do médico já relataram ter sofrido abusos sexuais ou violência obstetrícia.




Texto: Gabriela Marçal
Foto: Divulgação

Fonte: Metrópoles

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