São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) planeja ouvir mais duas pessoas que alegam ser vítimas de abusos sexuais do médico obstetra e ginecologista Renato Kalil.
As duas mulheres que ainda devem prestar depoimento ao MP-SP, segundo o G1, são: a autônoma Luciene, que foi babá na casa de Kalil em 2013, e uma ex-paciente que afirma ter sido abusada ao 17 anos durante uma consulta com o ginecologista.
O Ministério Público avaliará as provas coletadas e os depoimentos para definir se eles são suficientes ou se há a necessidade de complementos, de acordo com o G1.
A reportagem do Metrópoles procurou o MP-SP, mas até o momento a instituição não respondeu o contato.
"Renato Kalil nega veementemente as acusações e comprovará sua inocência no foro adequado e quer frisar que durante toda sua carreira profissional sempre fez todos os seus atendimentos presenciados por assistentes", afirmou em nota a assessoria de comunicação do médico.
Babá
Luciane afirmou que várias vezes foi vítima de tentativas de abuso de Renato Kalil. O médico usava apenas cueca nessas ocasiões e passava a mão na babá e tentava agarrá-la e beijá-la.
A autônoma disse que estava grávida e ainda Kalil insistiu com os assédios e depois a demitiu.
Professora
A professora que foi abusada quando era paciente do ginecologista preferiu não revelar seu nome. Ela relata que o abuso sexual ocorreu quando ela tinha 17 anos e passava por uma consulta com Kalil.
Ela afirma que o médico apalpou os seios dela e colocou a mão dela no pênis dele.
Investigado
Renato Kalil é investigado pela Polícia Civil e pelo MP-SP. Sete pacientes e funcionárias do médico já relataram ter sofrido abusos sexuais ou violência obstetrícia.
Texto: Gabriela Marçal
Foto: Divulgação
Fonte: Metrópoles