Rigotti estava preso desde o último mês de junho, no Batalhão de Polícia de Guarda (BPGD), em Piraquara.
O advogado do policial militar, Jeffrey Chiquini, afirmou, por meio de nota, que Rigotti "preenche todos os requisitos legais exigidos para revogação da prisão preventiva". Leia o texto na íntegra:
"Diante da evidente desnecessidade da manutenção da prisão preventiva do Soldado Wanderson Teixeira, esta defesa impetrou habeas corpus perante o Superior Tribunal de Justiça, requerendo a revogação da sua prisão, invocando, para tanto, o reconhecimento e aplicação da nova lei de abuso de autoridade, pois que está provado que o Soldado Teixeira não apresenta qualquer risco à instrução processual, e a revogação da sua prisão é medida de justiça que se impõe.
O Soldado Wander Teixeira preenche todos os requisitos legais exigidos para revogação da prisão preventiva. Motivo pelo qual, acertadamente, após pedido de explicações do STJ, a Eminente Juíza titular da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, reconheceu a desnecessidade de manutenção da restrição cautelar da liberdade do Policial Militar".
A Banda B tentou contato com a defesa da família da vítima, mas até o momento não obteve resposta.
Rigotti foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) após concluir por imagens de câmeras segurança, instaladas na BR-277, que dois agentes da PM teriam plantado a arma em Leandro. O suposto confronto aconteceu no dia 21 de abril, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Na ocasião, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) havia divulgado que a vítima estaria armada e teria disparado na direção da polícia. O réu responde pelo crime de homicídio e fraude processual.