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Segurança

Após 24 anos, policial civil chega de maca para júri popular por morte durante abordagem


 

 

De acordo com o advogado de defesa de Cascavel, o criminalista Adriano Bretas, o policial luta há anos contra um grave câncer na próstata, razão pela qual o julgamento vinha sendo protelado. Ele chegou ao local de maca. "É um homem idoso, debilitado, que faz quimioterapia quase que diariamente, que depende de terceiros, cuidadores e parentes para se locomover, fazer coisas simples a um ser humano saudável", disse Bretas.

O advogado pediu que o julgamento fosse novamente adiado, uma vez que Celso está em uma momento muito agudo da doença, sofrendo com dores fortes, efeitos colaterais da quimioterapia, mas o pedido foi negado. "Se essa é a vontade da justiça, do juiz, que seja feita, embora não concordemos", resumiu Adriano Bretas.

Família

(Foto: Reprodução)

 

A esposa do instalador de alarmes, Rosangêla Nunes, admitiu que já não acreditava que o júri fosse acontecer e afirmou ter um único questionamento ao policial: "Eu quero saber se ele conseguiu dormir ao longo desses 24 anos. Mas infelizmente, só eu sei o que passei e o que os meus filhos sofrem até hoje. O Moisés sempre foi um bom marido e um bom pai", disse.

Rosângela diz que a morte aconteceu após um dia de folga de Moisés. "Essa foi a noite de terror da minha vida. Meu marido tinha ido pescar e já havia voltado para casa para deixar as varas de pescar, mas saiu novamente para levar um amigo para casa. Esse policial deu um tiro para matar e o deixou lá para morrer", afirmou.

 

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