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O contrato do petróleo Brent para fevereiro fechou em alta de 2,84%, a US$ 50,25 por barril, já o contrato do WTI para janeiro subiu 2,76%, a US$ 46,78 por barril Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta acentuada nesta quinta-feira (10), com os investidores ainda demonstrando otimismo com a perspectiva de aprovação de estímulos fiscais nos Estados Unidos e com a possibilidade de que as vacinas contra a covid-19 ajudem a normalizar a economia global.
O contrato do petróleo Brent para fevereiro fechou em alta de 2,84%, a US$ 50,25 por barril na ICE, em Londres, superando a marca dos US$ 50 pela primeira vez desde março. Já o contrato do WTI para janeiro subiu 2,76%, a US$ 46,78 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York, anotando o seu melhor fechamento desde 4 de março, de acordo com dados da FactSet.
"Há um sentimento positivo relacionado à vacina que é suficiente para manter o mercado sob controle", disse Stephen Innes, estrategista-chefe de mercados globais da Axi, em nota. "A Organização Mundial da Saúde disse que os saltos nos casos semanais de covid-19 nos Estados Unidos e no Canadá são particularmente problemáticos com a aproximação do inverno. Mas os EUA estão se aproximando da aprovação da vacina", pontuou.
O otimismo foi suficiente para compensar as perspectivas mais fracas para a economia global. O número de novos pedidos de seguro-desemprego subiu para 853 mil na semana passada, de 716 mil no período anterior, segundo dados do Departamento do Trabalho americano. O número subiu com isso a uma nova máxima desde o começo de outubro, e foi bem pior do que a expectativa dos economistas consultados pelo "Wall Street Journal", de 730 mil.
O Banco Central Europeu (BCE), por sua vez, revisou as suas projeções para o PIB da zona do euro para baixo, prevendo contração de 2,2% no quarto trimestre de 2020 e queda de 7,3% no ano. A projeção para 2021 foi reduzida para alta de 3,9% no ano, de 5,0% da leitura anterior, de setembro, enquanto a projeção para 2022 subiu para alta de 4,2%, de 3,2%. Para 2023, a expectativa é de alta de 2,1% para o PIB.