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Advogados da família de Rachel vão até suspeito e esperam interrogatório ainda nesta semana

Por Raimundo Bezerra em 23/09/2019 às 16:20:11

Em entrevista à Banda B, Gaspar disse que está em Sorocaba para analisar todas as condições da coleta do DNA. "Quero passar na Penitenciária onde aconteceu a coleta do exame, até para ter mais segurança processual sobre a prova colhida, apesar de que existem muitas provas do inquérito policial que não poderiam ser ligadas e que agora podem para gerar uma condenação", explicou.

Carlos Eduardo dos Santos, de 54 anos, está preso desde 2016 e na época do crime morava na Rua Alferes Poli, no Centro de Curitiba, em um raio de 750 metros de distância de onde a menina estudava. Ele foi identificado graças ao cruzamento de dados do material genético encontrado sobre o corpo da vítima com o exame feito nele dentro da Penitenciária.

Gaspar acredita que Carlos Eduardo vai continuar cumprindo pena no estado de São Paulo, mas quer que ele seja trazido para Curitiba, justamente para dar início ao trâmite processual. "Nós estamos aqui para garantir que assim que a solicitação do MP-PR chegue, o Carlos Eduardo seja levado para ser ouvido o mais rápido possível. Pelas circunstâncias do caso e conhecendo a realidade do Paraná, acredito que ele pode ser ouvido e devolvido ao sistema penitenciário paulista. Queremos hoje que ele preste depoimento e eventualmente participe da reconstituição do caso", concluiu.

A família já afirmou que quer que o suspeito seja levado a júri popular pelo crime.

Caso Rachel

No final da tarde do dia 3 de novembro de 2008, a menina Rachel Genofre deixava o Instituto de Educação, no Centro de Curitiba, após o término das aulas. O tchau dado pela garota aos colegas de classe é a última lembrança que se tem de Rachel ainda viva. O corpo da garota, morta por esganaduras no pescoço, só foi encontrado dois dias depois, na noite do dia 05, dentro de uma mala abandonada embaixo de uma escada, na Rodoferroviária de Curitiba.

Onze anos depois, o software do Banco Nacional de Perfis Genéticos apontou coincidência genética de 23 características entre 23 possíveis, garantindo 100% de certeza de que o homem é o autor do crime.

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) deve encerrar o inquérito nos próximos dias e repassar o caso para o MP-PR.

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