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Com nova empresa, IBM ganha agilidade para liderar serviços de nuvem, diz executiva

Por Raimundo Bezerra em 03/11/2020 às 12:20:49


Companhia, que vai cindir negócios de serviços gerenciados de infraestrutura, estima mercado em US$ 1 trilhão, disse na Live do Valor Ana Paula Assis, gerente-geral da área de transição de clientes O anúncio da IBM de que irá cindir seus negócios de serviços gerenciados de infraestrutura (chamados de outsourcing) visa trazer mais agilidade para que a companhia se consolide como líder nesse mercado, explica Ana Paula Assis, executiva brasileira que assumiu recentemente o cargo de gerente-geral da área de transição de clientes da IBM Global. "Hoje, só de 20% a 25% das aplicações rodam em nuvem pública. Existe aí um potencial de 75% a 80% de aplicações que precisam ainda ter os benefícios do ambiente de nuvem. O anúncio que fizemos é justamente para dar mais agilidade à IBM para ser líder nessa categoria. Um mercado que estimamos em US$ 1 trilhão", disse Ana Paula na Live do Valor desta terça-feira.

Ana Paula assumiu o cargo global na área de transição de clientes da IBM em outubro, após ter atuado como presidente da IBM América Latina por três anos, sendo a primeira mulher na liderança da região. Segundo ela, a conclusão da criação da nova empresa, que será independente e terá capital aberto, deve acontecer até o fim de 2021. "É um processo longo, mas, sem dúvida, muito relevante para a IBM."

A executiva explica que a companhia acredita na combinação de competências que estão em nuvens dedicadas, nuvens privadas e nuvens públicas como a melhor opção para empresas que atuam em mercados altamente regulados. "A melhor solução é adotando plataformas abertas que vão permitir a maior interoperabilidade entre esses ambientes, isso que está por trás da aquisição da Red Hat pela IBM há dois anos. A Red Hat é a maior empresa de distribuição de software aberto do mundo."

A nova companhia nasce como a maior empresa de seu segmento, com US$ 19 bilhões de receita e mais de 4 mil clientes. "Ela nasce com objetivo de ajudar clientes nesse processo de transição." E a necessidade de distanciamento social causada pela pandemia acelerou os investimentos das companhias em tecnologia, segundo Ana Paula. "[A pandemia] fez com que as empresas revisitassem suas arquiteturas de aplicação e avaliarem a tornar o ambiente de nuvem mais adequado. Então toda essa aceleração está por trás das decisões estratégicas que tomamos. Tudo que estimávamos acontecer em três ou cinco anos está acontecendo em um ano a 18 meses."

Reprodução/Youtube

Fonte: VALOR ECONOMICO

Tags:   Valor
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