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Torcedores do Athletico acusados pela morte de adolescente paranista vão a júri nesta quinta

Por Raimundo Bezerra em 12/09/2019 às 00:00:12

Juliano Rodrigues, Fábio Marques e Gilson da Silva Teles, conhecido como "Barba Ruiva", são os réus no processo e na época eram ligados à torcida organizada do Athletico Paranaense, Os Fanáticos. Os dos primeiros chegaram a ser presidentes da instituição.

Gonciero era integrante da bateria da Fúria Independente, torcida organizada do Paraná Clube.

Marques assumiu a autoria do assassinato e antes do caso já possuía uma extensa ficha criminal.

De acordo com a Delegacia de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe), o laudo do Instituto de Criminalística apontou que o disparo partiu de revólver 38 registrado em nome de Rodrigues, o que é negado pelo acusado.

Teles, de acordo com o inquérito policial, era quem dirigia um dos três veículos presentes na cena do crime.

O assistente de acusação Rodrigo Faucz, que representa a família da vítima, afirma que a expectativa para o julgamento é que a justiça seja feita. "Foram 7 anos de processo e finamente esperamos que justiça seja estabelecida. A família do Diego espera que finalmente a sociedade curitibana possa dar uma resposta no sentido de responsabilizar aqueles que tiraram a vida de um adolescente por motivo tão fútil e banal", disse o advogado.

A defesa de Juliano Rodrigues disse esperar que o júri transcorra dentro da normalidade e que as provas alegando a inocência do réu serão apresentadas no devido curso do processo.

O espaço nesta reportagem está aberto para a defesa dos demais acusados, caso queiram se manifestar.

O crime

O assassinato teria ocorrido devido a rixas existentes entre torcidas organizadas, tanto de Atlético e Paraná Clube, como entre a Gangue da Ilha e da Torcida Jovem, ambas do Sport, clube de Pernambuco.

No dia do crime, 30 de junho de 2012, jogavam em Curitiba, no Couto Pereira, Coritiba e Sport. Membros da Gangue da Ilha vieram até a cidade e foram recebidos com festa e churrasco por integrantes da Fanáticos, sua aliada. O mesmo ocorreu com os integrantes da Torcida Jovem, que foram recepcionados por membros da Fúria.

Por volta de 12h30, integrantes da Fúria e da Torcida Jovem faziam um churrasco na sede da organizada do Paraná Clube, próxima à Vila Capanema, momentos antes de irem ao jogo, no estádio. Três carros passaram atirando contra eles e atingiram o adolescente de forma fatal.

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